Vive-se em um mundo muito fútil, a era dos supérfluos, e sem esses a gente diz que não vive... São até mesmo considerados indispensáveis.
A publicidade utiliza-se das armas que a tecnologia oferece para nos encantar com as propagandas que a cada dia convencem mais de que o produto apresentado é tudo que precisamos.
Outro exemplo é quando acaba a energia em casa para se entrar em pânico, meu pai fica lembrando-se da época do lampião a gás toda vez que isso acontece. Ou quando acaba o shampoo, que ele conta que lavava os cabelos com sabão de soda.
Parece até que a necessidade está nos supérfluos, não é raro se ouvir:
“Eu preciso urgente de um celular!!!”
(No meu caso eu estou precisando mesmo de um, pois roubaram o meu... =( Ai que triste!).Hoje o consumismo possuiu meu eu, não posso ver uma propaganda de celular sem me lembrar do meu que fora roubado e que preciso de um novo para substituí-lo.
O pior, é que sempre me apaixono pelo mais caro.
Ter o que queremos, em termos materiais, nos trará a felicidade?Acho que não. Mas que ajuda, ajuda... Shakespeare já dizia: “Até os homens mais pobres precisam de coisas supérfluas”.
O que preciso para ser feliz? Poderia responder instantaneamente. Preciso de um notebook! Mas somente ele não me fará feliz. Preciso de muito mais que um artigo eletrônico. Se bem que este ajude muito a manter um sorriso em meu rosto...
