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sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Como uma explosão de sentimentos da imortalidade


Às vezes me sinto como protagonista de um filme, só que da minha própria vida. Como se eu pudesse ‘voltar a cena’ e reeditá-la, como em uma matéria jornalística. Mas infelizmente o mundo não gira em torno de mim mesma, acho que eu é que giro em torno do mundo.

Se um piti muito louco resolvesse, ou alguns minutos de histeria. Um grito, uma birra, um choro. Silêncio, apenas silêncio. Mas na maioria das vezes fingir não sentir é a única maneira de sobreviver.

Seria tão mais fácil se pudéssemos prever tudo que fosse acontecer. Que pudéssemos dar todas as respostas não dadas... saber os porquês dos porquês... Silêncio.

Deito-me. De lado, de frente, de bruços... pro outro lado. Milhares de pensamentos perturbam-me... eis a existência, resistência... reflexos do ser, ter, querer... e não poder. São como turbilhões, tudo-ao-mesmo-tempo-agora. Ah se eu fizesse mesmo tudo que penso, ah se tudo que imagino fosse realidade.
A vida é tão mais bonita vista daqui de dentro.

Busco encontrar nas palavras um refúgio desse mundo.