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segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Voltas e revoltas de um mundo não tão meu

VII - Da falta do ex melhor amigo que lhe suturava os cortes que a vida lhe proferia
XV- Da antiguidade na dor que te faz expert em coagular a feridas e fazê-las teu pranto

Os planos de um ano novo realmente ter algo de novo talvez, dessa vez, tenha funcionado.
Aos 3 do janeiro, do tão esperado 2015, entrei para os 24 anos. Aos 10 do mesmo janeiro entrei para outro estado, outra cidade, outra vida. Aos 20 de tal mês, a vida nos deu uma grata surpresa, meu irmão mais novo será papai. Assim literalmente declararão: Natália ficou definitivamente para titia.

E vou dizer bem, ao longo desse monólogo de um blog tão clichê. Ô vida.

Talvez tenham sido necessárias tantas decepções ano passado para que algo definitivamente mude neste e nos próximos anos. A vida tem sido sim muito cruel comigo. E sei que mereço essa tal crueldade. Acho, aliás, tenho grande convicção de que envelheci (psicologicamente!) uns 10 anos nos últimos 3 meses. Sinto como se de uma hora para outra todos os fios de cabelo fossem ficar brancos.

No entanto, não sou daquelas de deixar meus medos e receios tomarem conta de mim, mesmo que por vezes eles saiam das profundezas e venham me assombrar pessoalmente.

Eu sou aquela da tatuagem do sushi, que parece um caramujo ou caixa de marimbondo. Às vezes sinto que as pessoas não me levam à sério; muito menos o que eu sinto à sério. Mas quê importância eu tenho mesmo para as pessoas?

Estou com aquela vontade de me encolher uns 15 anos, deitar numa cama acolhedora e abraçar aquele ursinho felpudo até desatar o nó que se faz em minha garganta, até sentir que está tudo bem. Pena que isso não passa de devaneio de uma mente insana. Então, me ponho à escrever...

Vivo, na esperança de que minha vidinha saia do level estágio, fase gambiarra... Talvez eu já esteja em alguma mais digna e promissora. Tenho fé que sim.